Mentoria: o que é e como se preparar para aproveitar ao máximo (com perguntas e metodologia)

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A mentoria é um processo no qual uma pessoa mais experiente em determinado tema (o mentor) auxilia uma pessoa com menos experiência (o mentorado). O objetivo é o aprimoramento pessoal ou profissional do mentorado.

Você já se pegou pensando no que deveria fazer para crescer na carreira? Você já avaliou a carreira das pessoas que admira para tentar entender como elas chegaram onde elas chegaram, tentando traçar um padrão a ser seguido? Nós já. E muito.

A chave de carreiras prósperas é a velocidade de aprendizado.

Claro que estar no lugar certo, na hora certa, conta muito. Aquele ditado de que “sorte = oportunidade + preparo” também é verdade. Mas, vamos para a vida real? Quantas pessoas você conhece que estavam 100% preparadas para enfrentar os desafios que as suas posições estavam oferecendo?

Para início de conversa, a sensação de desafio só aparece quando existe uma lacuna entre as nossas competências e as competências que deveríamos ter para entregar nossas metas, responsabilidades, aspirações. Como a eliminamos? Aprendendo!

Neste artigo, escrito em parceria com a Ana Rezende, da Lidehra, vamos falar sobre o que é mentoria, quando e para que utilizá-la e apresentar um dos métodos mais utilizados, o GROW. Mas, antes disso, há um conceito essencial para o processo de mentoria que é importante entender: o aprendizado em curva S.

O que é o aprendizado em curva S

Acreditamos que desenvolvimento é o aprendizado aplicado e entendemos que carreiras de sucesso são aquelas compostas por uma sequência de vivências do aprendizado em curva S.

Durante nossa vida profissional transitamos em 3 fases do aprendizado em curva S. Pense em duas letras S, uma na sequência da outra, como na imagem abaixo: 

o que é mentoria
Fonte da imagem: Tree Toad Consulting

Primeira fase do aprendizado em curva S

É quando o conhecimento que temos para execução do nosso trabalho é muito menor do que o precisaríamos ter. De uma forma um pouco exagerada, podemos dizer que nesta etapa estamos mais aprendendo do que entregando. Nesta fase andamos de forma mais lenta, tateando o trajeto, como se caminhássemos de lado em termos de entrega enquanto nos abastecemos de conhecimento.

Segunda fase do aprendizado em curva S

É quando começamos a andar na subida do S. O aprendizado começa a ser aplicado, tornando-se entrega, e se retroalimenta de uma forma equilibrada. Quanto mais eu conheço, mais eu percebo que preciso conhecer um pouco mais para entregar um pouco mais até chegar o momento no qual os aprendizados são mais incrementais, assim como os ganhos de performance.

Terceira fase do aprendizado em curva S

É marcada por maturidade e consistência na entrega. Os aprendizados acontecem de forma menos frequente. Profissionais que são movidos a desafios não podem permanecer muito tempo nesta posição. Eles passam a se sentir entediados e, mesmo possuindo todas os skills para a posição, apresentam queda de performance, conforme a figura abaixo.

É um sinal de que está na hora de começar a escrever um novo S na sua lista de aprendizados.

o que é mentoria
Fonte da imagem: Medium

Os profissionais que fazem uma boa gestão das suas carreiras possuem habilidade de diagnosticar em qual fase do S eles estão, aproveitam o melhor que cada etapa possui e permanecem o tempo adequado em cada uma delas — nem mais, nem menos. 

Existem muitas formas e ferramentas para acelerar aprendizado, vamos focar na maneira na qual somos experts: mentoria!

O que é mentoria?

A mentoria é uma ferramenta que serve para o aprimoramento profissional. O processo consiste em alguém mais experiente (o mentor) auxiliando uma pessoa que não tenha tanta experiência (o mentorado) sobre determinado tema.

É um processo de passagem de conhecimento onde o mentorado relata seu contexto e necessidade de aprendizado e o mentor compartilha conhecimentos adquiridos por meio da sua vivência, que podem ajudar no enfrentamento dos obstáculos relatados.

Portanto, o mentor será alguém que muito provavelmente já passou por desafios semelhantes aos que o mentorado está enfrentando e/ou vai enfrentar. 

Ele pode transmitir o conhecimento — por meio de questionamentos, dicas, desafios, boas práticas e experiências — que vai fazer a diferença para superar as dificuldades, apresentar orientações e provocações que desafiam e inspiram a encontrar soluções diferenciadas e específicas para o caso do mentorado. 

Além disso, ele apresenta como agiu ou agiria em uma situação semelhante, ajudando o mentorado a construir um posicionamento consistente e de resultados.

A maior parte das mentorias acontece no one-on-one, para garantir orientação focada e customizada na demanda vivenciada pelo mentorado. 

A mentoria pode ser feita por meio de uma única conversa, de uma série de encontros (presenciais ou remotos), como também com a construção de uma relação perene, na qual mentor e mentorado compartilham desafios vividos durante anos a fio. 

Tipos de mentoria

Existem, basicamente, dois tipos de mentoria:

Mentoria informal

Usualmente acontece sem o acompanhamento da empresa e não existe clareza na expectativa de desenvolvimento. O processo começa com o profissional pedindo ajuda, de maneira informal, a profissionais mais experientes e compartilhando suas dificuldades. Normalmente, nestes casos, o mentor realiza o trabalho de maneira pro bono

Formal

Nesta modalidade, é comum que o mentor receba financeiramente pela sua ajuda, logo, o mentorado formaliza suas expectativas de aquisição de conhecimento e mentor responde se pode supri-las.

É comum que sejam acordadas duração, frequência e quantidade de sessões que a mentoria terá. Se a empresa está se responsabilizando em respaldar financeiramente o processo, recomenda-se que líder e/ou a área de RH façam parte do alinhamento de expectativas sobre outputs do processo. 

Vantagens da mentoria

  • Receber conselhos imparciais e encorajamento para desenvolvimento de seus projetos
  • Desenvolver novas habilidades e adquirir novos conhecimentos
  • Acelerar processo de aprendizagem
  • Estar exposto a novas ideias e formas de pensar
  • Conhecer novos métodos e estratégias
  • Ampliar a perspectiva sobre seu cenário ao debatê-lo com alguém que está fora do seu contexto
  • Expandir a rede de contatos
  • Aumentar autoconfiança para tomar melhores decisões
  • Entregar projetos entregues mais rápido e mais acurados
  • Ter um parceiro(a) de jornada que te acompanha nas dificuldades e celebra as vitórias — não se está mais sozinho

Diferenças entre mentoria e coaching 

Já mencionamos que existem muitas estratégias e ferramentas de desenvolvimento e que é muito comum, em função desta pluralidade de opções, não termos clareza sobre qual é a melhor alternativa para nós.

A principal dúvida que vemos é: será que devo fazer mentoria ou coaching? A resposta é: depende. 

O processo de mentoria é conduzido por um profissional que já experienciou a sua realidade e que usa de seus erros e acertos para ajudá-lo.

O coaching é facilitado pelo coach ou treinador que, assim como acontece nos esportes, não necessariamente traçou o mesmo caminho e atingiu os objetivos que o coachee almeja. 

O coach tem como principal ferramenta de trabalho sua habilidade de fazer perguntas e despertar no coachee as respostas para resolver suas dificuldades. O mentor é mais diretivo, ele recomenda as soluções e caminhos. 

Por exemplo, digamos que você quer atravessar a rua. 

O coach é o profissional que vai explorar em conjunto quais são as competências que você possui e quais faltam para você atravessar a rua; investigar situações nas quais você já vivenciou essas competências; procurar semelhanças nos dois contextos; pensar em como desenvolver as competências necessárias; e acompanhar a sua performance durante a travessia. 

O mentor, por sua vez, vai dizer: quando eu atravesso a rua eu chego perto do meio fio; olho para os dois lados; se está vindo carro, calculo mentalmente a distância que estou deles e a velocidade que uso para andar; se acho que consigo atravessar antes dos carros passarem, eu ando; se acho que encontrarei os carros no meio do caminho, espero até conseguir fazer uma travessia segura. O mentor é o instrutor que já atravessou a rua sozinho e diz: “vem, se eu consegui, você também consegue”.

Quando e para que utilizar a mentoria?

A mentoria é um processo de aprendizagem prática, altamente específica, customizada e sob demanda.

Ela não substitui as iniciativas formais de aprendizagem, como cursos, graduações, workshops, eventos etc., porém é um complemento de grande importância, visto que permite que o conhecimento possa ser aplicado, desenvolvido, testado, forjado conforme as particularidades e desafios do mentorado.

A principal vantagem é o próprio desenvolvimento profissional do mentorado, no curto ou no longo prazo. Também podemos acrescentar nesse rol a troca de ideias e o ganho de aprendizado a partir das vivências do mentor, visto que, durante a mentoria, ele pode até mesmo falar sobre os erros que cometeu ao longo da trajetória, servindo como um alerta para que você fuja deles.

O resultado? O mentorado estará mais preparado para passar pelos desafios trazidos pela sua profissão e também pelo mercado. Ele desenvolverá habilidades, traçará metas e melhorará seu desempenho.

Como um mentor pode auxiliar nos desafios do mentorado?

o que é mentoria

O mentor pode ajudar o mentorado a ultrapassar desafios diversos, por exemplo:

  • Consegue auxiliá-lo a analisar as situações críticas enquanto passa por elas, identificando causas e consequências
  • Pode dar exemplos, guiá-lo, aconselhá-lo, dar suporte
  • Ajuda a fazer networking
  • Identifica e discute assuntos técnicos, pessoais e até mesmo éticos
  • Como a orientação é personalizada, pode impactar positivamente na autoestima e autoconfiança do mentorado

Como um mentor pode ajudar o mentorado a ser um profissional melhor?

Bons mentores trazem impacto para a vida profissional do mentorado, auxiliando-o a se tornar um profissional melhor por meio de:

  • Definição de uma meta mensurável
  • Aumento da barra no desempenho do mentorado, não permitindo que ele se acomode ou seja complacente
  • Compartilhamento de experiências próprias que sejam inspiradoras e motivadoras

Em quais situações posso contar com a ajuda de um mentor?

Há uma série de momentos em que contar com a ajuda de um mentor é valioso para o mentorado. Estes são alguns:

  • Direcionamento e construção da carreira
  • Orientações para se posicionar no mercado
  • Apoio em atividades profissionais técnicas
  • Apoio em gestão de pessoas e liderança
  • Aprimoramento processo de aprendizagem
  • Discussão e questionamento de decisões estratégicas
  • Auxílio no processo de inovação

Metodologia GROW

O modelo GROW é provavelmente o mais utilizado no mundo para os processos de coaching e mentoria. Ele provê uma metodologia simples, porém com um framework poderoso de quatro estágios.

o que é mentoria

Antes da mentoria, é preciso identificar seu objetivo e seu contexto.

Enfrentamos muitos desafios nas nossas jornadas profissionais e ousamos afirmar que todos seríamos beneficiados da ajuda de mentoria.

Nesse mundo acelerado que vivemos, a análise do custo da oportunidade é algo que está sempre em nossas mentes, portanto, escolher em qual assunto você irá focar sua mentoria é essencial.

Uma das perguntas que pode ajudar nesta escolha é: 

Qual das dificuldades que eu venho enfrentando, se for eliminada, vai trazer maior impacto positivo na minha performance / desenvolvimento / motivação / carreira?

Outro ponto relevante é saber os benefícios que se quer obter com o processo é definitivo para sua resiliência e disciplina para executar os acionáveis que surgirão no decorrer das sessões de mentoria.

Nossas agendas estão sempre cheias de compromissos. Entretanto, acreditamos que a frase: “puxa, não consegui fazer, a rotina me engoliu” só aparece quando não priorizamos fazer o que havia acordado.

Existe uma decisão por não se fazer, se não priorizamos é porque não tínhamos clareza de qual é o valor do resultado que a ação traria ou o valor era pouco relevante.

Portanto, duas das principais perguntas a serem respondidas são: 

  1. O que a aquisição do conhecimento que você quer obter na mentoria significa para você: promoção, manutenção do seu emprego, sobrevivência do seu negócio, realização profissional, clareza sobre passos de carreira, autoconfiança…
  2. Qual o valor disso para você? Por exemplo: se você conseguir ser promovido, por que isso é importante para você

Goal: como traçar um objetivo antes do encontro com o mentor

Estabelecer um objetivo (goal) é a prioridade. Se não sabemos o que queremos como output do processo, qualquer resultado será satisfatório, certo? 

Uma vez que o tópico principal é definido, os objetivos e resultados poderão ser discutidos entre o mentor e mentorado.

Os objetivos devem ser, na medida do possível, SMART: específicos (Specific), mensuráveis (Measurable), precisos (Accurate), realistas (Realistic) e oportunos (Timely). O objetivo também deve ser inspirador, positivo e desafiador.

Exemplo de perguntas para definir o objetivo:

  • Quais dificuldades venho enfrentando e que têm tirado meu sono/minha tranquilidade?
  • O que eu quero desenvolver? O que eu preciso desenvolver?
  • Qual problema eu desejo focar neste momento?
  • Quais dificuldades tenho enfrentado para dar meu próximo passo na carreira?
  • O que me trouxe até aqui? Aonde quero chegar ao final dessa mentoria? 
  • Qual assunto ou questionamento desejo trabalhar? Quais são as minhas metas?
  • Onde quero chegar a curto, médio ou longo prazo?
  • Quais resultados espero atingir até o final desta sessão? O que eu busco de diferente?

Reality: como contextualizar o problema

O contexto é uma das partes mais importantes. É tendo o contexto como base que a mentoria irá acontecer. Invista um bom tempo aqui e, de preferência, mande um resumo do seu contexto para o mentor antes da conversa para ele chegar mais preparado.

O foco deve estar no mentorado e deve-se procurar identificar o potencial da situação, e menos os problemas. Ambos devem examinar todos os pontos que forem relevantes a realidade do problema do mentorado e descartar qualquer histórico ou eventos que sejam irrelevantes para os objetivos em questão.

Exemplo de perguntas para descrever o contexto:

  • O que está acontecendo nesse momento?
  • Qual obstáculo estou enfrentando e o que me impede de superá-lo?
  • Quais ações minhas e do meu ambiente criam esse obstáculo?
  • Quanto falta para chegar até a solução ideal?
  • Como me sinto sobre esse momento?
  • O que atrapalha meu objetivo?
  • Quais os feedbacks de correção eu tenho recebido com mais frequência?
  • Como as pessoas me percebem?
  • Algum fato que estou vivendo me afeta? Alguém mais é afetado por isso?

Dado que mentor e mentorado já estão “brifados”, ambos irão confirmar o entendimento dos objetivos e do contexto:

  • O ideal é que se use entre 10 e 15 minutos nesta etapa. Se a conversa for de uma hora, isso já é praticamente um quarto do tempo. Por isso a importância de enviar o briefing com antecedência.
  • Mentorado deverá estar seguro que o mentor está contextualizado. Se sentir necessidade, pode complementar o discurso do mentor
  • O objetivo poderá ser refinado ou mesmo revisto com a ajuda do mentor
  • Dica: é bem provável que vocês sintam necessidade de quebrar o gelo, aprofundar alguns detalhes, contar exemplos e evidências que recheiam o contexto. Esse aprofundamento é importante para o andamento da mentoria, mas garanta que não seja longo a ponto de comprometer o restante da mentoria.

Opportunity: trocando experiências e explorando possibilidades

  • Tempo estimado: entre 30 e 35 minutos

Nesta fase o mentorado deve extrair o máximo da experiência do mentor, tanto de vivências quanto de conhecimento técnico.

Não é esperado que o mentor seja um professor ou que consiga responder todas as perguntas, mas sim que ele consiga orientar o mentorado para o melhor plano de ação para uma solução.

O mentor poderá, ainda, indicar livros, artigos, cursos e treinamentos visando a capacitação do mentorado.

Nesse momento, compartilhe também o que está fazendo de positivo, não se atenha aos problemas.

Depois de discutir a realidade e os obstáculos às metas atuais, e descartados os obstáculos falsos, é hora de examinar as possibilidades de como superar os problemas que impedem o progresso.

Aqui, deve ser possível apresentar diversas alternativas, já que as ideias mais originais surgem quando se tira do caminho aquelas que são mais óbvias.

Alguns exemplos de perguntas mais genéricas que podem ser utilizadas são:

  • O que é possível fazer?
  • O que você faria se estivesse no meu lugar?
  • Como posso fazer com que o meu objetivo se torne realidade?
  • O que eu poderia tentar?
  • Quais ideias você tem?
  • Quais ações funcionaram para você no passado?
  • O quê mais poderia me ajudar a alcançar meus objetivos?
  • De que informações eu preciso e como posso adquiri-las?
  • Qual o lado positivo e o lado negativo de tentar fazer isso?
  • Quais são os prós e os contras?

Way forward: qual é o plano de ação?

  • Tempo estimado: 15 minutos

Chegamos à etapa final do processo. Aqui, o mentorado se compromete com ações para avançar na direção do seu objetivo.

Para isso, é bom elaborar um plano com a orientação do mentor. Trata-se de uma avaliação realista do que pode ser feito.

Nesse plano, serão estabelecidas ações priorizadas com base nas opções identificadas. O plano de ação deve ser objetivo, dizendo o que será feito, quando, como e com a ajuda de quem. O mentorado não deve deixar de fora, também, como será feita a mensuração do sucesso.

As perguntas dessa etapa incentivam principalmente o comprometimento:

  • Você já passou por alguma situação semelhante? O que fez que deu certo e que pode ser replicado aqui?
  • Que diferentes maneiras você tem para abordar a questão?
  • O que você fará para alcançar seus objetivos?
  • Como e quando você fará isso?
  • Com quem você conversará o tempo todo para te ajudar a manter o plano de pé?
  • Existem outras medidas que você precisa implementar?
  • Quais são os próximos passos? Qual seria o melhor?
  • Quando você vai agir? Se precisa de apoio, de qual? E como vai obtê-lo?
  • Quais são os sinais/métricas que dirão que o plano está funcionando?
  • O que pode bloquear seu caminho? Como prevenir ou ultrapassar essas barreiras? 
  • O quanto você se sente motivado a colocar esse plano em ação em uma escala de 0 a 10? Que comprometimento você tem, em uma escala de 1 a 10, para agir? O que impede de ser 10?

Se houver abertura, o ideal é que haja pelo menos uma segunda mentoria com o mesmo mentor no prazo de no máximo um mês para acompanhamento dos resultados, desafios e aprendizados do plano de ação.

Pode ser que o primeiro plano não tenha sido tão efetivo como imaginado, por isso é importante avaliar rapidamente a fragilidade dele e ajustar conforme a necessidade.

Como aproveitar o máximo da mentoria

O mentor é um profissional experiente que irá lhe contar quais são os melhores atalhos mas a caminhada continua sendo sua. Sem dedicação e esforço para colocar em prática os conhecimentos compartilhados pelo mentor, não existe evolução.

Nossa experiência nos relata que existem algumas boas práticas realizadas por parte do mentorado que aumentam o sucesso do processo:

  • Seja claro ao relatar seu contexto e como espera que o mentor te ajude. Quanto mais você se abrir e contar suas dificuldades, mais ajuda terá;d
  • Pergunte, explore, aprofunde os relatos que seu mentor trouxer. Mesmo que ele seja um profissional com mais experiência é extremamente relevante entender a coerência, a lógica que está por trás da recomendação que ele está te dando. Dificilmente será suficiente fazer um control C control V na ação que seu mentor tomou. Será necessário realizar adaptações;
  • Se não concorda com seu mentor, argumente. Pode ser que ele não tenha entendido seu contexto ou que você não tenha entendido a recomendação dele. Garantir alinhamento é essencial;
  • Esteja aberto a aprender, a mudar sua perspectiva e a errar. Lembre-se: você está em processo de aprendizado;
  • Aja. Estabeleça cronograma, metas e métricas para acompanhar se e como está aplicando as orientações que recebe. Mantenha-se disciplinado e comprometido com o processo;

Está na sua mão!

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